O xantelasma palpebral é caracterizado pelo depósito de gordura nas pálpebras, principalmente próximo ao canto superior dos olhos. Apresenta-se como lesões amareladas, com bordas bem definidas, que podem crescer, se multiplicar e até se juntar. Além disso, condição afeta mais frequentemente mulheres e é mais comum com o avanço da idade.
Embora geralmente associado a altos níveis de colesterol e triglicerídeos no sangue, em alguns casos o xantelasma pode se desenvolver sem qualquer causa metabólica detectável.
Como Se Forma o Xantelasma?
Em suma, o xantelasma é formado como uma tentativa do corpo de lidar com o excesso de colesterol e gorduras. As células de defesa, chamadas macrófagos, absorvem as moléculas de gordura. No entanto, quando não conseguem processá-las adequadamente, essas células se acumulam sob a pele, formando lesões chamadas xantomas, das quais o xantelasma é um exemplo.
Diagnóstico
O diagnóstico do xantelasma é realizado por meio de:
Avaliação clínica: Identificação visual das lesões características.
Exame laboratorial: Pesquisa de anormalidades nos níveis de colesterol e triglicerídeos.
Biópsia (se necessário): Confirmar a presença de depósitos de gordura nas lesões.
Sintomas de Xantelasma Palpebral
Geralmente assintomático, sem dor ou desconforto físico.
Sobretudo, no que diz respeito à lesões visíveis, que podem causar constrangimento estético.
Crescimento progressivo, podendo piorar se não tratado.
Prevenção
Manter uma boa saúde metabólica é essencial para prevenir o xantelasma, sobretudo em pessoas com histórico familiar de distúrbios de colesterol.
Recomendações para prevenção:
Dieta rica em fibras e pobre em gorduras saturadas.
Redução do consumo de alimentos ultraprocessados.
Controle dos níveis de colesterol e triglicerídeos por meio de exames periódicos.
Prática regular de exercícios físicos.
Essas medidas não apenas ajudam a evitar o xantelasma, mas também reduzem o risco de doenças cardiovasculares associadas ao excesso de lipídios no sangue.
Tratamento do Xantelasma Palpebral
O tratamento ideal para o xantelasma depende do tamanho e extensão das lesões. As opções incluem:
1. Eletrocauterização
Indicado para lesões pequenas e médias.
Utiliza corrente elétrica para cauterizar e remover o tecido afetado.
Risco de recidiva reduzido quando bem indicado.
2. Laser
A tecnologia a laser pode ser utilizada para a remoção precisa das lesões.
Gera menos danos ao tecido ao redor e menor risco de cicatrizes visíveis.
3. Excisão Cirúrgica
Recomendada para casos de lesões maiores ou múltiplas.
Pode ser realizada com anestesia local.
Embora eficaz, exige cuidados pós-operatórios para evitar cicatrizes.
4. Tratamento Medicamentoso
Para pacientes com colesterol e triglicerídeos elevados, o tratamento medicamentoso pode ser necessário.
Medicamentos hipolipemiantes são indicados para controlar os níveis de gordura no sangue.
Antes e Depois do Tratamento
Confira as imagens de pacientes tratados na Clínica Fisioderme com eletrocauterização e laser.
Assista ao Vídeo Explicativo sobre o Xantelasma
Saiba como o tratamento para xantelasma pode trazer resultados estéticos satisfatórios.
FAQ – Perguntas Frequentes sobre Xantelasma Palpebral
1. O xantelasma é perigoso?
Não. O xantelasma é uma condição benigna e não oferece risco direto à saúde. No entanto, ele pode indicar níveis elevados de colesterol e triglicerídeos, servindo como um alerta para possíveis riscos cardiovasculares. Por isso, é fundamental realizar uma avaliação médica e, se necessário, ajustar os hábitos alimentares e acompanhar os exames laboratoriais.
2. É possível remover o xantelasma sem cirurgia?
Sim. Existem métodos não cirúrgicos altamente eficazes, como o laser (CO2 ou Er:YAG) e a eletrocauterização. Essas técnicas são ideais para remover lesões pequenas a moderadas, proporcionando um ótimo resultado estético, com mínimo desconforto e rápida recuperação.
3. O xantelasma pode voltar após o tratamento?
Sim. Infelizmente, há possibilidade de recidiva, principalmente quando o paciente não controla os níveis de colesterol e triglicerídeos. Por isso, além do procedimento estético, é essencial adotar um acompanhamento clínico regular e investir em um estilo de vida mais saudável para reduzir o risco de retorno das lesões.
4. O tratamento deixa cicatrizes?
Quando realizado corretamente, por profissionais experientes e com o uso de tecnologias adequadas, como o laser, o risco de cicatrizes visíveis é muito baixo. No entanto, é importante destacar que cada pele reage de forma diferente, e fatores como o tamanho da lesão e os cuidados no pós-procedimento também influenciam no resultado final.
5. O tratamento é doloroso?
Não. Todos os procedimentos são realizados com anestesia local, o que garante total conforto durante a aplicação. Além disso, a maioria dos pacientes relata apenas uma leve sensação de calor ou formigamento, mas sem dor significativa.
Conclusão
O xantelasma pode afetar a estética e a autoestima, mas felizmente existem tratamentos eficazes para sua remoção e prevenção de recidivas. Além da intervenção estética, é fundamental controlar os níveis de colesterol e triglicerídeos para evitar novos casos.